quarta-feira, 18 de novembro de 2009



Gengibre
Zingiber officinale


Pesquisas científicas comprovam que o gengibre possui propriedades antiinflamatórias, sendo considerado uma ótima solução para dores. As propriedades terapêuticas do gengibre são resultado da ação de várias substâncias (citral, borneol, zingerona, entre outras).

Desde a antigüidade o gengibre é um dos métodos mais populares de combater dores, por ser um ingrediente barato e saudável. Popularmente, o chá de gengibre, feito com pedaços do rizoma fresco fervido em água, é usado no tratamento contra gripes, tosse, resfriado e até ressaca.
Estudos comprovam que o gengibre é um excelente remédio para enjôo ou náuseas, e diferentemente das drogas, não provoca efeitos colaterais, nem sonolência, pois o gengibre não atua através do sistema nervoso. Recentemente, a Organização Mundial de Saúde reconheceu a ação terapêutica dessa planta sobre o sistema digestivo, tornando-a oficialmente indicada para evitar enjôo e náuseas.

No Japão, massagens com óleo de gengibre são tratamentos tradicionais e famosos para problemas de coluna e articulações. Banhos e compressas quentes de gengibre são indicados para aliviar os sintomas de gota, artrite, dores de cabeça e na coluna, além de diminuir a congestão nasal e cólicas menstruais.

Acrescentar um pouco de gengibre para bloquear os gases produzidos por alguns alimentos como a ervilha, realmente são benéficos. Pesquisadores indianos estudando propriedades terapêuticas do gengibre comprovaram sua eficácia como antiflatulente.

De acordo com a fitoterapia chinesa, a raiz do gengibre apresenta as propriedades acre e quente. O gengibre é usado para aquecer o baço e o estômago expelindo o frio, bem como para aquecer os pulmões a fim de expelir secreções. A raiz também é usada contra a perda de apetite, membros frios, diarréia, vômitos e dor abdominal.

Devido a grande quantia de propriedades terapêuticas que possui, o gengibre é denominado por pesquisadores como “medicamento universal”.


Ginseng
Panax sp


O ginseng (Panax sp.) é uma planta utilizada na medicina chinesa há milhares de anos para incrementar a longevidade e a qualidade de vida. O Panax ginseng é a espécie mais estudada e disponível comercialmente dessa planta. Outra espécie, Panax quinquefolius (ginseng americano), é cultivada no meio-oeste dos EUA e exportada para a China.
As raízes da planta são conhecidas e utilizadas há mais de 5000 anos no Oriente. Referenciada pela primeira vez na Dinastia Han, a planta iria ser conhecida mais tarde como Jen Sheng, a raíz celestial, ou Ginseng, que significa literalmente erva-humana pela sua forma semelhante à de uma figura humana.
Devido às suas propriedades medicinais, o ginseng foi ganhando um certo relevo no que toca aos seus usos na culinária: existem já várias receitas exóticas que a incluem. Para além o chá de ginseng, esta planta é utilizada nas pastilhas elásticas, sopa de galinha, Seven-up e Sprite, geleias, mel e até vinho!
No entanto, existe também o reverso da medalha. O chamado sindroma de abuso de ginseng manifesta-se nos sintomas que a seguir se apresentam (dos primeiros aos últimos aumenta a quantidade de ginseng ingerida):
- hipertensão, estados nervosos, insónia, erupções cutâneas e diarreia matinal;
- edemas cutâneos e perturbações estrogénicas;
- euforia e agitação;
- Despersonalização e confusão.
Estes efeitos mimetizam os provocados por envenemanento por corticoesteróide, o que é um indicativo da existência de um mecanismo de acção esteroidal.
Quando se deixa de ingerir abruptamente, podem aparecer sintomas de hipotensão, fraqueza e tremores. O sindroma de abuso de ginseng aparece regularmente nos primeiros 12 meses de uso da planta, mas raramente se manisfesta em periodos ulteriores.

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